A aguardada sequência de "Planeta dos Macacos – A Origem" está batendo recordes de bilheteria pelo mundo todo
Depois de um período de três anos apôs Planeta dos macacos- A origem" chega as telonas sua sequencia "Planeta dos macacos o confronto". O filme se passa dez anos apôs a batalha que terminou no primeiro filme. Durante esse tempo, uma doença, conhecida como Gripe Símia – que, apesar do nome, foi criada por humanos em laboratório – dizimou grande parte da população. Os poucos humanos que restaram estão confinados em colônias.
Os macacos também se isolaram e vivem num território só deles, uma especie de aldeia, isolada da cidade, ali eles ficam longe dos que restaram da raça humana, até que em um dia inevitável encontro acontece, para dar início a uma nova e sangrenta batalha.
No filme o protagonista César (Andy Serkis) guia seu povo em paz, até que um grupo de humanos cruza o seu caminho, buscando reativar uma usina hidroelétrica que necessitam para recuperar ao menos parte de sua destroçada civilização.
Enquanto César encontra no humano Malcolm (Jason Clarke) uma alma-irmã, Koba (Toby Kebbell) enxerga neles apenas a crueldade com que fora tratado quando de seu período de cativeiro anos atrás. Com ódio e preconceito corroendo ambos os lados, um grande confronto entre as duas espécies é apenas uma questão de tempo.
Os macacos César e Koba são os grandes destaques do filme. Com a humanidade, César conheceu o amor e a compaixão, e replica tais sentimentos de maneira natural pois eles fazem parte de quem ele é. Por outro lado, Koba só conheceu o sofrimento na companhia de seres humanos. Por isso ele se espelha justamente naqueles comportamentos mais sombrios de nossa espécie, se mostrando dissimulado e mentiroso quando isso atende aos interesses de seu ódio. Nesse terreno, sua ganância floresce de maneira terrível, momento no qual o personagem se torna um vilão de dar inveja em muitos humanos por aí.
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| O grande vilão do filme o macaco koba |
"Planeta do macacos o confronto" trás um bom trabalho na composição visual da produção e na imposição de um clima crescente de tensão que nos acompanha durante toda a projeção. Os efeitos especiais do filme são o que há de melhor no longa, a definição dos personagens impressiona pelo realismo. As cenas de batalha também são destaque no filme, gerando uma grande tensão que prende o público.
O filme que custou cerca de U$$ 170 milhões é ousado por não haver diálogos, principalmente nas primeiras cenas do filme, onde os macacos só se comunicam por gestos. O filme surpreendeu nas bilheterias, e arrecadou US$ 453 milhões mundialmente só na primeira semana de exibição.
No elenco "humano" temos as boas atuações de Gary Oldman (‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban’) que interpreta o chefe de uma colônia de sobrevivência humana. Kodi Smit-McPhee (‘Deixe-me Entrar’) e Jason Clarke (‘A Hora Mais Escura’), que será o novo herói da história, substituindo James Franco, sua namorada, vivida por Keri Russell (série “The Americans”), e seu filho, interpretado por Kodi Smit-McPhee (repetindo a parceria com o diretor após “Deixe-Me Entrar”), também são destaques no núcleo humano e tem importantes papeis na trama.
O filme vai além do entretimento gratuito, e serve também como discussão de um tema adulto, cada vez mais importante nesse mundo repleto de conflitos entre “os diferentes”. Afinal dentro de um determinado grupo, seja ele de pessoas, religião, ou raça sempre haverá os bons e os ruins.
Veja o trailer do filme:
