sábado, 31 de agosto de 2013

Com uma boa história 'Os instrumentos Mortais' garante sua sequência

Nova saga teen consegue ser melhor que 'Crepúsculo' e sua continuação já está confirmada


     É normal comparar qualquer filme que venha de um Best-Seller  com outros de seu gênero principalmente quando ele faz um estrondoso sucesso como a saga 'Crepúsculo' que arrebatou o coração de milhares de fãs mundo a fora com livros e filmes. Nessa mesma 'pegada' chega aos cinemas nacionais mais uma saga para acompanhar, dessa vez é 'Os Instrumentos Mortais- Cidade dos Ossos', inspirado na coleção de histórias sobrenaturais da americana Cassandra Clare.

     O filme, que tem anjos, demônios, vampiros e lobisomens vem para confortar os fãs que ficaram órfãos da saga 'Crespusculo' missão que pode ser difícil, afinal "Dezesseis Luas" também tentou mas foi um fracasso de bilheteria. Mas 'Instrumentos Mortais' tem tudo para ser um sucesso pois apesar de ter elementos na história bem parecido com a Saga de Bella, se diferencia no modo como é apresentada e na força de seus personagens.

O visual dark dos protagonistas

       No filme Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. 

      Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão. O filme tem todos os ingredientes que certamente irão agradar ao público teen com romances, triangulo amoroso, lutas e uma história de magia que envolve a todos do começo ao fim.

      A Trilha Sonora do filme é realmente bem produzida; e temos um destaque na cena do beijo de Jace e Clary na estufa, quando “Heart by Heart” cantada por Demi Lovato traz uma sensação de realidade que agitaram a todos no cinema e ficou muito bem enquadrada no momento. O clima dark que o filme apresenta também contribui para a concepção do filme que nos apresenta um universo sombrio e misterioso.

O clima de romance também não poderia faltar no filme

     O elenco conta com atores que dão conta do recado com destaque para a protagonista Lily Collins que faz uma mocinha que não é apenas indefesa, ela parte corajosamente para um mundo desconhecido e assustador com o objetivo de nobre: salvar sua mãe. O restante do elenco também se mostra afiado e cada um tem seu momento de destaque na trama.

Elenco:


Clary
Lily Collins

A jovem começa sua aventura quando descobre que parte da sua memória foi apagada por um feitiço, a mando de sua mãe. a partir daí ela começa a desvendar segredos que vão mudar sua vida radicalmente.




Jace
Jamie Campell Bower

Como caçador das sombras, Jace tem o dever de proteger os humanos de demônios sobrenaturais, ele acaba se apaixonando por Clary, mas acaba tendo que disputar a amada com o melhor amigo de Clary que também é apaixonado por ela.



Simon
Robert Sheehan

Sempre ao lado de Clary e secretamente apaixonado pela amiga, Simon se sente deixado de lado quando a amiga começa a se envolver com Jace. Ele também embarca na aventura para proteger sua amada.





Valentin
Jonathan Rhys Meyers

O grande vilão da trama, Valnetin quer um cálice sagrado que só a mãe de Clary sabe onde está. Ele fará de tudo para recuperá-lo. O vilão também esconde um grande segredo que mudará a vida de Clary. 





Veja o trailer do filme:







segunda-feira, 19 de agosto de 2013

'La Verità' transforma o surrealismo de Dali em acrobacias no palco

Espetáculo que une teatro, dança e circo  é baseado em obra de Salvador Dali


     Em um universo onírico o espetáculo "La Verità", que faz curta temporada no Teatro Bradesco, rinocerontes dançam, acrobatas executam números de primorosa precisão corporal.  Há ainda uma trupe de palhaços e uma tela gigante de 15mX9m, assinada por Salvador Dali. 

    A montagem traz ao Brasil pela primeira vez a Companhia Vinzi Pasca, do diretor Daniele Finzi Pasca (que dirigiu o espetáculo Corteo para o Cirque Du Soleil) agora, ele dirige uma trupe de 12 artistas de diferentes partes do mundo, e segue a cartilha do novo circo, promovendo uma fusão entre acrobacias, teatro, dança e circo.

A pintura Tristão e Isolda é tema do espetáculo
     A pintura Tristão e Isolda, que foi pintada por Dali em 1944, para ser cenário do ballet Tristan Fou, apresentado no Metropolitan Opera de Nova York, estava desaparecida há décadas e reaparece agora para esta montagem. A turnê internacional estreou em janeiro no Canadá, e depois do Brasil, será vista em países europeus como França, Itália, Espanha e Suíça, e ainda na Ásia, Austrália e Estados Unidos.



     O espetáculo conta a história de um leilão da obra de Dali, que nunca acontece. Em um mosaico de imagens sobrepostas, o espectador acompanha, entre números acrobáticos não lineares, a negociação da peça, cujos recursos seriam destinados a um asilo que abriga “artistas decrépitos”.

     Durante a peça é possível notar o forte sotaque dos atores que se esforçam para falar português, fato que não prejudica o entendimento da trama. A peça também conta com pequenas adaptações para o público Brasileiro como músicas e falas que fazem lembrar a nossa cultura.







Por que ver "La Virità":

>> Daniele Finzi Pasca é um diretor que deve ser acompanhado de perto. Além dos trabalhos na própria companhia, tem despertado interesse mundial de outros grupos. Por exemplo, 'Corteo', montagem do Cirque du Soleil que desembarca em Belo Horizonte em 19 de setembro, também leva a assinatura do suíço. Outra empreitada de peso são as cerimônias dos  jogos Olímpicos de Inverno na Rússia.

>> Não é todo dia que se tem a oportunidade de estar diante de uma tela original de Salvador Dalí. Só contemplar o trabalho do mestre catalão já vale o ingresso.

>> 'La verità' não conta nenhuma história sobre Salvador Dalí, mas vale ficar atento às inúmeras referências à obra dele que aparecem ao longo do espetáculo. Desde as luminárias em formato de ovo – o catalão tinha fascínio com esse formato – até uma crítica às touradas espanholas.

>> A mistura de linguagens é outro destaque do espetáculo. Ao mesclar vídeos, sombras e efeitos de iluminação, Daniele Finzi Pasca cria imagens belíssimas. Preste atenção na cena da tourada e também a dos espirais com rinocerontes.

Veja o vídeo de "La Virità"




"Os Escolhidos" é um filme de terror inteligente

Filme foge dos  velhos clichês de terror e apresenta história original



     Dos mesmos produtores de "Atividade Paranormal e "Sobrenatural", "Os escolhidos" se mostra como um ótimo filme de terror/ficção científica.  No filme, Daniel (Josh Hamilton) e Lacy (Keri Russell) têm uma vida normal ao lado dos filhos. Algo, porém, está para virar do avesso o cotidiano deles. Da noite para o dia, a casa onde moram dá sinais de estranhamento. O alarme dispara, aves se chocam contra a vidraça e o caçula diz ser guiado por seres misteriosos.

       Para piorar, a família passa a apresentar distúrbios, como sonambulismo ou descontrole do corpo. O roteiro do suspense de ficção científica foge do convencional por duas qualidades: é muito sutil na resposta para a presença (ou não) de extraterrestres e o desfecho se mostra original por não seguir os velhos clichês do gênero onde todos terminam felizes para sempre. 

       O diretor, Scott Stewart, mostra talento ao criar um clima de suspense sem precisar, de fato, mostrar as criaturas, preferindo focar nas reações da família e em pistas que o roteiro vai espalhando pelo caminho (marcas, pegadas, etc.).

Em "Os escolhidos" uma família comum é atormentada por seres estranhos
        O filme até segue a mesma história da família que é atormentada em casa por barulhos durante a noite e situações que dão medo, mas o diferencial do longa é que o motivo de todas essas 'assombrações' não são fantasmas ou espíritos zombeteiros mas sim alienígenas.

       O elenco trabalha bem. As crianças convencem e o casal também, principalmente a bela Kerri Russel. No entanto, o grande mérito de "Os Escolhidos" é o clima de tensão psicológica, que se amarra de maneira eficiente a trama. Sem revelar gratuitamente seus vilões, o longa apanha algumas influências de novos filmes do gênero (como, por exemplo, câmeras de segurança que registram todos os cômodos da casa), e as transformam em uma experiência, acima de tudo, divertida de se acompanhar.



      Com bons sustos garantidos o filme é uma ótima opção para quem já está cansado de ver filmes de terror em que o tema principal são fantasmas ou espíritos zombeteiros. Com um final implacável e nada comum, fato que faz muita gente não gostar do filme, "Os Escolhidos" é um ótimo filme de terror.

Veja o trailer do filme:






terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nem o talento de Andrea Beltrão Salva "Jacinta"

Musical em cartaz no Sesc Vila Mariana sofre com falha na direção



       Dizem que o público Paulistano é mais crítico no teatro em relação aos cariocas, se uma peça for "aceita" pelo público em São Paulo, ela pode rodar  o Brasil inteiro. Se isso é verdade ou mito eu não sei, mas vendo o Musical "Jacinta", estrelado por Andrea Beltrão, me lembrei desse pensamento.

   
       "Jacinta" é o tipo de espetáculo onde o elenco, figurinos, trilha sonora e cenografia são brilhantes mas a direção deixa a desejar. O diretor Aderbal Freire-Filho nos conta a historia de Jacinta uma atriz portuguesa que é considerada a pior atriz do mundo. O texto é de newton Moreno e a direção musical é do Titãs Branco Mello.

O talentoso elenco de "Jacinta"

     A peça começa no século XVI, a primeira experiência da personagem Jacinta como atriz acontece diante da Rainha de Portugal. Horrorizada com a péssima interpretação, a monarca morre e a jovem artista é condenada a ir para o Brasil, nesse tempo, uma colônia praticamente abandonada. 

     No Brasil a aspirante a atriz passará por maus bocados para provar a todos e até a si mesma que possui o dom para a interpretação. ao longo de sua trajetória Jacinta tem encontros com grandes nomes do teatro como Gil Vicente que escreve uma peça especialmente para ela e até com o fantasma de Shakespeare que lhe dá dicas de como atuar.

Andrea Beltrão interpreta Jacinta a pior atriz do mundo
      O problema de "Jacinta" não está apenas na direção de Aderbal Freire-Filho que não deu um ritmo as cenas da peça e deixando sem ordem dos fatos, mas também na longa e desnecessária duração (135 minutos) a história poderia muito bem ser mais enxuta e com qualidade do que apresentar cenas que, se fossem tiradas, não fariam a menor falta.

     O público sente essa falta de ritmo e chega uma hora em que a velha olhada no relógio e notada por grande parte das pessoas, na apresentação de estreia da peça, no dia 09/08 foi possível notar que várias pessoas saíram do espetáculo antes do fim.

      Outro problema visto no musical foi a falta de clareza no entendimento das falas, principalmente na horas das músicas, não dava para entender praticamente nada, além do sotaque português da personagem a banda estava muito mais alta que as vozes dos atores, falha que atrapalhava o público no entendimento das letras do musical, algumas pessoas até tentavam acompanhar pelo programa da peça, mas devido a pouca iluminação ficava difícil. 



   O ponto positivo do musical está no talento não só de Andrea Beltrão que dá vida a Jacinta, mas também a de todo o elenco que brilha ao viver vários personagens ao mesmo tempo, dando o tom certo da comédia. O cenário lembra um camarim só que aberto para a visão do público que vê as trocas de roupas ali mesmo no palco. As músicas são bem trabalhadas e tem a cara de "rock" que o musical se propõe a ter.

"Jacinta" tinha tudo para ser um ótimo musical, mas a má direção não contribuiu para uma boa evolução da peça,  que mesmo sendo cansativa, ainda sim vale a pena ver um elenco muito talentoso no palco. A peça fica em cartaz até dia 23 de setembro no Sesc Vila Mariana.


Ficha Técnica:
Texto de Newton Moreno, com colaboração de Aderbal Freire-Filho
Canções de Branco Mello (melodias), Aderbal Freire-Filho e Newton Moreno (letras)
Direção: Aderbal Freire-Filho
Diretor-assistente: Fernando Philbert
Direção Musical: Branco Mello
Direção vocal: Cris Delanno
Prosódia: Iris Gomes da Costa
Coreógrafo: João Saldanha
Coreógrafo-assistente Marcelo Braga
Cenários: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Antonio Medeiros
Iluminação: Maneco Quinderé
Elenco: Andrea Beltrão, Augusto Madeira, Gllray Coutinho, Isio Ghelman, José Mauro Brant e Rodrigo França
Músicos: Ricardo Rito (tecladista), Tassio Ramos (baixista), Helio Ratis (baterista) e Maurício Coringa (guitarrista)


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

RED 2 aposta na ação do começo ao fim

Filme é recheado com cenas de ação e capricha nas cenas de luta


       Com ótimas cenas de ação e um humor bem aplicado o filme RED 2, se mostra um ótimo filme do gênero. Isso é oque se pode esperar num filme com Bruce Willis, ação do começo ao fim, e isso o longa cumpre bem como tarefa.

        A trama foi escrita por John Hoeber e Eric Hoeber, a mesma dupla do primeiro filme que já conhecendo bem seus personagens sabem como tirar o melhor deles e evolui-los, conseguindo criar uma história que parece ter a mesma premissa do longa anterior, mas trazendo algumas novidades que a tornam não chamativa, como novos personagens (Byung Hun Lee, de G.I. Joe e Catherine Zeta-Jones) e uma história que se encaixa aos tempos atuais ao usar espertamente o famoso site Wikileaks, local onde claro a missão Nightshade foi vazada. 

        O filme consegue equilibrar de forma rara ação e humor, no primeiro quesito não faltam cenas muito bem-criadas com explosões, onde todo mundo morre menos os mocinhos, armas com balas intermináveis, lutas corpo a corpo, tudo com pitadas de humor que tornam a trama agradável para todos e não somente pelos sedentos por sangue.

      "Red 2" segue a receita básica das sequências dos filmes de ação: mais explosiva, violenta, engraçada e ágil. O elenco também é bem escolhido e contribui para o sucesso do filme. Mary-Louise Parker continua com uma personagem à beira da estupidez, mas dá conta do perigo mais uma vez. Helen Mirren está novamente soberba como o contraponto à personagem de Parker: uma mulher forte e demolidora, verdadeiro perigo para os inimigos. John Malkovich está menos louco e mais efetivo nas cenas de ação, e o bonachão Brian Cox arrasa como o conquistador russo Ivan.



     As novidades desta continuação são Catherine Zeta-Jones, como a bela "kriptonita" do herói; Anthony Hopkins, como o cientista louco; e o ator coreano Byung-hun Lee, como o temido assassino profissional Han Cho Bai.

     Para quem curte um filme de ação com ótimas cenas de lutas e cheio de astros de Hollywood "Red 2" é um ótimo filme e faz jus ao seu gênero, um filme de ação.










Veja aqui o trailer do filme:






quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Daniela Mercury apresenta o show "pelada" no Sesc Pinheiros

Cantora apresenta, pela primeira vez, um show  totalmente acústico e só com composições próprias 
Fotos por Francisco Limma

   "As pessoas acabaram me associando muito ao carnaval, eu não vejo problema nenhum nisso, mas agora eu vou apresentar meu outro lado". Essas foram algumas das palavras ditas por Daniela Mercury no show acústico, o primeiro da sua carreira, apresentado no Sesc Pinheiros dias 06,07 e 08 de agosto.

     No show intitulado "pelada" a cantora “se despe” dos habituais recursos cênicos usados em suas apresentações (coreografias, troca de figurinos, bailarinos) e apresenta somente músicas compostas por ela mesma e que já fizeram parte de seus 14 álbuns gravados ao longo de 20 anos de carreira, além de homenagens a Vinicius de Moraes e Carmem Miranda.

     Fizeram parte do set-list hits como “Canto da cidade” e “Música de rua”, e ainda homenagens a Vinicius de Moraes e Toquinho (“Meu pai Oxalá”). No intervalo de cada música, a Baiana ainda declamava poemas escritos por ela mesma, especialmente para o novo show.

    Daniela ainda aproveitou para dizer aos fãs que não terminou seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, e ainda criticou a imprensa que fica inventando fatos mentirosos. A cantora não perdeu a chance de expressar todo seu amor pela sua parceira e, durante o show, fez várias declarações de amor para a namorada.


A seguir fotos do primeiro show acústico de Daniela Mercury: