segunda-feira, 29 de julho de 2013

Crítica: Musical O Rei Leão

Musical 'O Rei Leão' encanta e emociona o público de todas as idades

      As cortinas do teatro Renault se abrem, no fundo do palco um sol gigantesco começa a nascer, do lado direito do palco um ser com um bastão na mão e roupas africanas anuncia, com um estrondoso grito, que o espetáculo já vai começar. O ciclo da vida começa a ser cantado a emoção toma conta do público que vê "animais" de todas as espécies tomando conta do palco, eles vem de todos os lados, da platéia, das laterais, do fundo, entre eles é possível ver tigres, girafas, leopardos,  macacos, pássaros e até um enorme elefante. Todos se juntam no palco para cantar o ciclo da vida, e comemorar a chegada do filho do Rei Leão.


      É assim que começa o musical 'O Rei Leão' que já passou por 16 países é que chegou no Brasil com sessões esgotadas meses antes da própria estreia. O musical tem a maior bilheteria da Broadway arrecadando cerca de 90 milhões de dólares, e já está há 16 anos em cartaz e é sucesso até hoje. O custo, até o fim da temporada em dezembro (a data pode ser prorrogada), é estimado em R$ 50 milhões, segundo a produtora T4F, um recorde de orçamento no teatro brasileiro.



      O musical segue a mesma história do desenho homônimo lançada também pela Disney em 1994, com música de Elton John e letras de Tim Rice. O enredo, já conhecido por muita gente, conta a trágica história do leãozinho Simba, filho de Mufasa, o rei assassinado por seu malvado e ambicioso irmão, Scar.

       Simba se sente responsável pela morte do pai, foge ainda criança e retorna anos depois para acertar as contas com o tio. A inspiração vem de "Hamlet", de Shakespeare. A versão brasileira, com tradução musical de Gilberto Gil, é assinada por Julie Taymor, diretora que concebeu o espetáculo na Broadway.



O elenco, que foi escalado depois de rigorosos e longos testes, mostram total sincronia com o espetáculo desde os atores adultos até as crianças dão um show de interpretação, o figurino é baseado em trajes africados e o atores usam grandes máscaras que identificam o animal.

Os cenários são um show à parte tudo se transforma rapidamente aos olhos atentos da platéia que é transportada para a savana Africana. O espetáculo se diferencia do da Broadway por incorporar pequenas cenas que não existem na original, como a do pássaro que canta funk e também de um arranjo de samba em que as leões dançam, tudo feito com a intenção de 'abrasileirar' mais o musical.

O musical vale a pena ser visto não só pelo fato de ser um dos mais famosos da Broadway, mas também por ser um belo espetáculo onde a emoção é quem predomina do começo ao fim.


Serviço:
O REI LEÃO
QUANDO qua. a sex., às 21h; sáb., às 16h30 e às 21h; dom., às 15h30 e às 20h
ONDE Teatro Renault (av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, tel. 0/XX/11/4003-5588)
QUANTO de R$ 50 a R$ 280
CLASSIFICAÇÃO livre



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