sexta-feira, 29 de junho de 2012

BOCA DE OURO e A FALECIDA ESTREIAM SIMULTANEAMENTE NO TEATRO DO SESI-SP

      Os espetáculos fazem parte da programação do projeto do SESI-SP, Nelson Rodrigues 100 Anos. Ambos serão apresentados simultaneamente e alternados, às quintas e sextas e aos sábados e domingos.

    
     Os textos A Falecida e Boca de Ouro foram os escolhidos para as montagens teatrais inéditas que integram o projeto Nelson Rodrigues 100 Anos – homenagem do SESI-SP ao centenário de nascimento do dramaturgo.

    Os espetáculos terão a direção de Marco Antônio Braz e estreiam, respectivamente, em 29 de junho e 6 de julho no Teatro do SESI-SP, localizado na avenida Paulista.

    Marco Ricca, como o Drácula de Madureira de Boca de Ouro, e Maria Luisa Mendonça que interpretará a personagem Zulmira de A Falecida, foram os convidados para protagonizar as peças. Ricca ficará em cartaz até o fim da temporada, em 25 de novembro. A partir do dia 8 de setembro, Lucélia Santos assume o papel de Zulmira, permanecendo em cartaz até 2 de dezembro.

Marco Ricca como Boca de Ouro


    Soma-se a eles um elenco formado por 13 atores, comum às duas peças: Alessandro Hernandez, Claudinei Brandão, Jackie Obrigon, Jady Forte, Lara Córdulla, Leo Stefanini, Livia Ziotti, Luciana Caruso, Rafael Boese, Rodrigo Fregnan, Tatiana de Marca, Willians Mezzacapa e participação especial de Gésio Amadeu.

    Nas duas narrativas dramáticas rodriguianas, o espectador é levado a refletir sobre o homem e seu destino, assim como nas clássicas tragédias gregas. O pano de fundo é um Rio de Janeiro essencial e metafórico, com ênfase nos personagens e cenários da zona norte dos subúrbios, da Tijuca a Madureira. As máscaras trágicas, que simbolizavam o cidadão grego, ganham nova representação por meio de caricaturas dos personagens cariocas. Os espetáculos Boca de Ouro e A Falecida pretendem ser um grande desfile dramático teatral com elementos essenciais da nossa cultura, como o samba, a charanga e os blocos.

Maria Luisa Mendonça como Zumira


    Segundo Marco Antônio Braz, especialista na obra rodriguiana e diretor dos espetáculos, a força da dramaturgia de Nelson consiste em manipular genialmente a estrutura do melodrama, extraindo dele o máximo de profundidade que o gênero pode obter. “Há um envolvimento pleno do espectador sobre a situação dramática. Qualquer plateia diante de um Nelson Rodrigues bem encenado se torna ruidosa”, afirma Braz. “Não há sucesso possível com o teatro de Nelson sem que a plateia reaja com espanto e risos histéricos. É como se ele conseguisse fazer o público contemporâneo reviver os conceitos aristotélicos de terror e piedade. E lhe acrescentasse humor. Um humor paradoxal e cruel”, complementa o diretor.


Fonte: Divulgação SESI-SP Cultura

Serviço:
Local: 
Teatro do SESI-SP | Av. Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp)
Capacidade: 466 lugares
Informações: 
11 3146-7405 / 7406 


Boca de Ouro:
29 de junho a 25 de novembro
Junho – estreia em 29/6 (sexta), às 20h30. Dia 30/6 (sábado), às 20h30.
Julho - 1º/7 (domingo), às 20h; 12/7 (quinta) e 13/7 (sexta), às 20h30; 26/7 (quinta) e 27/7 (sexta), às 20h30; 21/7 (sábado) e 22/7 (domingo), às 17h.
Agosto – todos os sábados, às 20h30, e domingos, às 20h.
Setembro – todas as quintas e sextas, às 20h30.
Outubro – todos os sábados, às 20h30, e domingos, às 20h.
Novembro - quintas e sextas, às 20h30. Haverá sessão nos dias 24/11 (sábado), às 20h30; e 25/11 (domingo), às 20h. Nos dias 29/11 e 30/11 não haverá espetáculo.

Entrada:
Quintas e Sextas – entrada gratuita
Sábados e domingos - R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Nos dias 21/7 (sábado), e 22/7 (domingo), às 17h, a entrada será gratuita.

A falecida:
6 de julho a 2 de dezembro
Julho – estreia em 6/7 (sexta), às 20h30. Durante o mês de julho, as apresentações serão aos sábados, às 20h30, e domingos, às 20h.
Agosto – todas as quintas e sextas, às 20h30.
Setembro – todos os sábados, às 20h30, e domingos, às 20h.
Outubro – todas as quintas e sextas, às 20h30.
Novembro – todos os sábados, às 20h30, e domingos, às 20h. Nos dias 24 e 25 não haverá espetáculo. As apresentações acontecerão na semana seguinte nos dias 29 (quinta) e 30 (sexta), às 20h30.
Dezembro – 1º/12 (sábado), às 20h30, e 2/12 (domingo), às 20h.

Entrada:
Quintas e sextas – entrada gratuita
Sábados e domingos - R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Nas sessões gratuitas, retirada de até 2 ingressos por pessoa, no dia da apresentação, a partir das 12h

terça-feira, 26 de junho de 2012

Musical "Viva Forever," baseado nas músicas das Spice Girls, estreia em Londres


  
     Elas estão de volta! Depois da turne  'Return of the Spice Girls Tour' em 2008.  Emma, Mel C, Geri, Victoria e  Mel B, se reuniram pela primeira vez para contar uma grande novidade. As famosas Spice Girls, (grupo que foi sucesso nos anos 90) realizaram uma coletiva de imprensa no Hotel St Pancras em Londres, (Que foi também o local de seu primeiro clip do grupo, 'Wannabe')  para anunciar a estreia do musical "Viva Forever" que será baseado nas canções do grupo.


     O espetáculo não vai contar a história do grupo, mas sim a de  uma menina, linda e talentosa que deixa seus melhores amigos para se dedicar ao grande sonho de ser uma grande estrela da música. Vira forever irá abordar o tema de como as pessoas fazem de tudo pela obsessão pela fama, e da cultura das  celebridade de TV. O musical conta como ela segue o seu sonho, as paradas musicais, sua jornada no mundo da fama durante a noite e seu impacto sobre suas relações com a mãe e os amigos que ela pensou que ela iria ter para sempre.

"Viva Forever" é uma canção das Spice Girls do seu segundo álbum, Spiceworld. Ele foi lançado como quarto e último single do álbum. O single foi o primeiro single lançado após a saída de Ginger Spice (Geri Halliwell) em maio 1998. No entanto, a música não tem  vocais de Halliwell. O single vendeu 1,5 milhões de cópias em todo o mundo, e foi considerado pelos críticos como seu melhor trabalho.


     A ideia do musical segue a mesma que o clássico Mamma Mia!, o qual foi escrito tomando por base as músicas do grupo Abba. Ao todo, serão 16 músicas que ficaram famosas nas vozes das cinco meninas. O roteiro é de Jennifer Saunders e a direção fica por conta de Judy Cramer, que curiosamente produziu o Mamma Mia!. 

   O espetáculo, que estreia em dezembro no teatro Piccadilly, em Londres. E aí quem vai torce para o musical chegar o mais rápido possível no Brasil?

                              Veja o vídeo da coletiva de imprensa em Londres:


"Sombras da Noite" mostra, mais uma vez, o universo de Tim Burton


     Tim Burton é um diretor cujo trabalho procura seguir sempre na mesma linha, o gótico, o sombrio, e porque não dizer o estranho. Desde  Os Fantasmas se Divertem (1988), a Edward Mãos de Tesoura (1990), o diretor já carrega esse traço. Em Sombras da Noite não é diferente, o diretor nos leva, mais uma vez para um universo sombrio, porem colorido, e recheado de histórias de amores impossíveis. 


   A trama começa no século XVIII e mostra uma família que sai da Inglaterra e vai para os Estados Unidos levando com eles uma terrível maldição. Barnabas Collins é um pequeno jovem, rico e que vive confortavelmente com sua família em uma cidade americana. Já na fase adulta, o jovem playboy derrete os corações das jovens com eu charme. 

      Só que ele não sabia que uma delas era uma poderosa bruxa (Angelique), e após despedaçar o coração da jovem bruxa é amaldiçoado, transformando em um vampiro e enterrando vivo. Alguns séculos mais tarde, Barnabas é libertado de sua ‘prisão’ e assim, surge nos dias modernos, no começo meio perdido, depois firme e forte para buscar vingança.


      O visual é um dos pontos altos do filme. A fotografia consegue sempre imprimir com competência o estilo de Burton sem deixar o escuro dominar a tela. Enquanto isso, a direção de arte convence o espectador de que estamos realmente na década de 1970, seja graças aos figurinos ou aos apetrechos de cena, como as lâmpadas de lava.

    O elenco traz nomes de peso como Michelle Pfeiffer que voltando a trabalhar com Burton depois do antológico Batman: O Retorno (sua Mulher-Gato deixa saudades até hoje), ela está mais madura do que nunca, e se encaixa muito bem na pele de Elizabeth Collins Stoddard, a matriarca da família. Mais uma vez Michelle mostra todo seu talento, interpretando a matriarca da família na medida certa.

  Presença cativa nos filmes do marido, como não podia deixar de ser, a multifacetada Helena Bonham Carter encarna a Dra. Julia Hoffman, uma psiquiatra alcoólatra que poderia garantir boas risadas, mas o personagem acaba não tendo muito destaque na trama, um total desperdício de talento pois a atriz é conhecida por suas interpretações fortes e marcantes. 

      Fechando o núcleo feminino de Collinwood, temos a rebelde Carolyn Stoddard, no alto dos seus 15 anos, interpretada pela talentosa Chloë Grace Moretz (deHugo). 

    O visual dos personagens é espetacular, com o tom gótico que é a marca registrada do diretor desde “Os Fantasmas se Divertem”. O cuidado ao recriar as roupas e penteados do início da década de 70 também demonstra um cuidado todo especial em fazer tudo parecer genuíno, a missão foi cumprida com perfeição neste quesito.


     O humor também funciona muito bem, com piadas agressivas e mais adultas, que normalmente não constam nos filmes de Tim Burton. Grande parte da graça da história vem do choque cultural de Barnabas, que ajusta-se a turbulenta época dos hippies da maneira mais desengonçada que pode.

      Os personagens são apresentados da forma mais breve possível. Michelle Pfeiffer é a matriarca da família que tenta manter o pouco de dignidade que lhes resta, Chloe Moretz é sua filha adolescente rebelde e que sexualiza-se numa tentativa de parecer madura, ms que consegue apenas gerar desconforto na plateia, Helena Bonham Carter é a terapeuta alcoólatra do sobrinho problemático da família e por aí vai.

     Nenhum membro da história é devidamente desenvolvido, recebemos estes personagens prontos e assim eles permanecem até os minutos finais do filme. Depp é aquele que permanece mais tempo em tela, e embora faça um trabalho sensacional, seria bom ver mais dos outros membros da família, seres tão deliciosamente cheios de conflitos, que seria fantástico ver como farão para resolvê-los.


     Não satisfeito em deixar os problemas existentes em aberto, “Sombras da Noite” ainda cria novas situações ao longo de sua trama, que na maioria das vezes, não recebem uma resolução satisfatória. Tudo é muito breve e rápido e mal uma questão é lançada, já somos brindados com outra, que na maioria das vezes, terá uma resolução igualmente não satisfatória.


   A impressão que fica é a de que Tim Burton poderia ter transformado a história deste filme em uma trilogia com começo, meio e fim bem definidos, caso tivesse dado aos personagens e ao enredo a chance de crescerem.

"Sombras da Noite" mostra mais, do mesmo universo, de Tim  Burton que estamos acostumados a ver.



Prometheus, promete e não cumpre



     "Prometheus" foi uma das grandes promessas do mundo da ficção científica para 2012, o trailer surgiu misterioso e logo virou assunto de discussão dos fãs do gênero. De um lado, o argumento de que seria superestimado. De outro, que seria revolucionário. A presença do lendário diretor / produtor Ridley Scott, de “Alien” (1979) e “Blade Runner” (1982) só colocou mais lenha na fogueira, assim como a promessa do longa ser uma “prequel” de “Alien”, ao mesmo tempo que poderia ser um filme independente da franquia.

    O filme conta a história de Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) que, junto de Charlie Holloway (Logan Marshall-Green), descobre pelo mundo uma série de indicações teoricamente deixadas por alienígenas, que explicariam a origem do ser humano. Guiados por um mapa estelar, a dupla convence o milionário Peter Weyland (Guy Pearce) a patrocinar uma expedição aos confins da galáxia, onde esperam encontrar os seres conhecidos como “Engenheiros”, que teriam criado os humanos. 

     Como parte da tripulação da nave “Prometheus”, Elizabeth passa a responder para a fria Meredith Vickers (Charlize Theron) e conviver com o estranho androide David (Michael Fassbender), conforme o grupo investiga um planeta que pode ter segredos muito piores do que esperavam, podendo levar à extinção da raça humana.


    Assistir a "Prometheus"  é esperar por uma promessa que não vai se cumprir. Para um filme que tem a primeira metade com a missão de criar expectativa e levantar questionamentos sobre a origem da vida na Terra, a parte final é frustrante pelo desperdício de tamanho potencial. A cena de abertura do longa é um bom exemplo do que pode vir por aí: em tom contemplador, a câmera voa por belas paisagens – algumas parecem telas impressionistas – até encontrar uma figura pálida ao lado de uma cachoeira. 

Ele bebe lago e sua morte parece criar vida. Dali começam a surgir os pontos de interrogação na cabeça da plateia, os quais terão ligação com a descoberta dos cientistas Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) de que não estamos sozinhos no Universo e que, possivelmente, pinturas rupestres mostram de onde, afinal, viemos todos nós.

  O filme consegue dar bons sustos, mas se perde em meio a história densa e confusa. Ainda que problemático, não se pode dizer que este é um filme ruim, já que consegue, ao menos, prender a atenção até o minuto final. Além de ter uma ótima fotografia e uma boa direção de Ridley Scott.


                             Assista o Trailer do filme:


sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Mágico de Oz encanta o público com uma bela montagem


     

    Quem não conhece a história de Dorothy e seu fiel caozinho Totó? Essa história, do livro do escritor norte-americano Lyman Frank Baum (1856 – 1919), O Maravilhoso Mágico de Oz, publicado em 1900, já está no imaginário de todas as pessoas. Já virou filme, musical, além de ser fácil encontrar a história montada por qualquer grupo de teatro infantil.

    Mas como transformar esse clássico do cinema mundial em uma montagem original e ainda assim surpreender as pessoas? A dupla Charles Möeller e Claudio Botelho aceitaram esse grande desafio e ainda fizeram melhor. O Mágico de Oz, em cartaz no teatro João Caetano no centro do Rio de Janeiro, é o 30° espetáculo da dupla já consagrada em musicais.

    A versão brasileira é a que foi apresentada pela Royal Shakespeare Company, considerada a mais fiel ao filme The Wizard of Oz, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer. Mas, nas mãos da dupla Möeller e Botelho o musical se torna mais "abrasileirado", a Dorothy tem sotaque carioca, a Bruxa má do Oeste faz pilates, o Espantalho tem sotaque mineiro e o Leão covarde é 'levemente' Gay.



     

    O musical tem vários pontos positivos que vão desde a concepção mais adulta em que a dupla de diretores optou, ao figurino belíssimo de Fause Haten (que em mais uma parceria com Möeller e Botelho, arrazou), a coreografia de Alonso Barros (que em cada musical se supera), a brilhante direção musical de Marcelo Castro.

     O elenco principal é formado por nomes já conhecidos do grande público, mas o que chama a atenção no musical é o elenco de apoio que interpreta vários personagens, e em várias cenas do espetáculo roubam a cena com uma incrível e engraçada performance, como na cena em que a casa de Dorothy cai em cima da bruxa. O elenco está divertidíssimo, como os pequenos cidadãos da Munchkinlândia.



                                            Os divertidos cidadãos da MunchKinlândia


    Outro ponto positivo do musical e a participação de um Totó de verdade no espetáculo, decisão difícil de ser tomada pois trabalhar com um cachorro de verdade seria super difícil, mas nada que uma boa treinadora de animais desse conta, esse foi o trabalho de In Coelum Perdigão que faz um brilhante trabalho com as cadelinhas que se revezam como Totó, Sage e Donatella. O público percebe que os animais estão bem a vontade em cena e fazem toda a marcação certinho, um trabalho realmente impressionante.


      O único ponto negativo do musical, mas que pode ser melhorado, é na hora dos agradecimentos. Os atores fazem todo o ritual de agradecimento sem nenhuma música de fundo, fato que deixa a cena final um pouco sem sentido, é estranho ver o Homem de lata, o Espantalho e o Leão fazendo referências sem nenhuma trilha de fundo. A música só vem com a chegada de Malu Rodrigues como Dorothy. Poderia muito bem ter colocado "Agora é pé da estrada", musica cantada quando eles estão a caminho de Oz. Mesmo assim, nada que comprometa a brilhante apresentação do musical.







Conheça o elenco principal do Musical:



Totó - O cãozinho é interpretado pelas cadelinhas Sage e Donatella, que dão um show de carisma e fazem as marcações certinhas. Trabalho muito bem feito da treinadora In Coleum Perdigão que treinou as cadelinhas que vieram especialmente de são Paulo para fazer o musical e passaram por todo um treinamento que vai desde adaptação com a protagonista, Malu Rodrigues, a toda uma readequação alimentar para poder fazer o musical. Os cãezinhos são muito bem tratados por todo o elenco tornando-se o xodó do musical. Elas tem direito até a um camarim só delas para relaxar enquanto não entram em cena.



Malu Rodrigues - Malu tem a honra de fazer uma das personagens que ficaram no imaginário de muita gente. Dorothy que foi vivida pela eterna atriz e cantora norte-americana Judy Garland (1922 – 1969) é o sonho de muita atriz. No musical sua primeira canção é a famosa 'Over The Rainbow' (Além do Arco-iris) Malu já desperta o carisma de todo o público presente. A Dorothy de Malu impressiona quando canta com uma potente voz, a atriz ( que tem no currículo participações em “A Noviça Rebelde”, “7 – O Musical”, “O Despertar da Primavera”, “Beatles num Céu de Diamantes” e “Um Violinista no Telhado”, todos com direção de Möeller e Botelho) mostra que além de talento, tem uma brilhante carreira pela frente. A atriz mostra boa forma ao ficar praticamente todo o musical em cena, sua interpretação mostra ao mesmo tempo a doçura e a rebeldia da personagem, que faz de tudo para ver seu amado Totó longe das garras da terrível Bruxa má do Oeste.

   

Maria Clara Gueiros - Depois de protagonizar "As Bruxas de Eastwick", Maria Clara Gueiros mostra que tomou gosto por musical, a convite dos diretores, ela agora dá vida a atrapalhada Bruxa Má do Oeste e a rabugenta Almira Gultch. A atriz mostra que é uma comediante nata, sua personagem é a responsável por a maioria das cenas engraçadas. Com um texto que parece que foi feito especialmente para ela, a atriz usa e abusa de "cacos". Sua Bruxa faz até Pilates. Mas a personagem dá muito "trabalho" para a atriz que leva cerca de 40 minutos para se transformar em bruxa e mais 30 para tirar toda a maquiagem que tem direito a próteses no nariz e no queixo.


Lucio Mauro Filho - Em sua estréia em musicais o ator interpreta o Leão Covarde que se junta a Dorothy a caminho de Oz. Lucio faz um Leão que praticamente sai do armário durante a peça, e mais uma vez comprova seu talento para o humor, o personagem muitas vezes rouba a cena e faz a platéia dar muita risada. Os diretores pegaram carona no o célebre longa-metragem estrelado por Judy Garland em 1939 que todo mundo conhece, lá o Leão já dá uma leve "pinta" de seu verdadeiro jeito de ser. No musical o Leão sai do armário de vez.



 


Pierre Baitelli - O ator dá vida ao espantalho bem caipira e com um sotaque mineiro, o que acaba trazendo o personagem para um lado mais "abrasileirado". O ator bilha em cena com um trabalho de corpo incrível, como o personagem tem um corpo fora do normal com certa moleza, parece mesmo que o espantalho só tem palha por dentro. A criação original de Pierre mostra que assim como Malu, ele também evoluiu como ator e certamente tem uma brilhante carreira pela frente.



Nicola Lama - Nicola interpreta o Homem de Lata, o ator que saiu de "O violinista no telhado" direto para "O Magico de Oz", faz um Homem de Lata muito sensível e delicado embora seja de lata e não tenha coração, o personagem encanta com seu grande carisma. O figurino ajuda na construção do trabalho de corpo do personagem que também está muito criativo. Seu personagem chega até a dançar um "brasileirinho" em cena.




Bruna Guerin - Bruna saiu de "Hair" direto para "Oz". Sua personagem é Tia Em na primeira parte no Kansas, e depois Glinda, já no sonho de Dorothy. Bruna encanta não só pela sua personagem que aparece pela primeira vez voando num arco encantado, mas também surpreende com sua linda voz.



Luiz Carlos Miele - Miele foi convidado especialmente pelos diretores para fazer o mágico que dá nome ao musical. Sua presença no musical é de enorme importância, tanto que foi criada uma canção especialmente para ele no musical. Com 74 anos de idade e mais de sessenta anos de carreira esse é o primeiro musical em que Miele participa. Para os jovens que não conhecem esse verdadeiro showman, Miele é um profissional importante na história da TV no Brasil e que lidou com boa parte dos principais artistas nacionais da bossa nova em diante, entre eles Elis Regina e Roberto Carlos.

Com orçamento de cerca de 9 milhões “O Mágico de Oz”, reúne números impressionantes: são 150 profissionais trabalhando desde o início do ano na produção, em 14 cenários diferentes, nas mais de 300 peças que compõem o figurino e na preparação de efeitos especiais. Para fazer parte do elenco que soma 35 atores mais de três mil pessoas inscreveram-se para participar das audições. O resultado, é um lindo musical onde a dupla que é considerada 'Os reis dos Musicais' surpreende mais uma vez.



O mágico de Oz, é um musical imperdível e com certeza vale uma viagem para a cidade maravilhosa.


SERVIÇO:
Temporada de 8 de junho a 7 de outubro
Teatro João Caetano Rio de Janeiro
Praça Tiradentes, s/n. Tel: (21) 2332-9166 | (21) 2332-9257
Horários do espetáculo
Sextas, às 20h. Sábados, às 16h (a partir de 09/06) e 20h. Domingos, às 15h.
Ingressos
Sextas: R$ 90 (plateia VIP), R$ 80 (plateia), R$ 80 (balcão 1) e R$ 50 (balcão 2).
Sábados e Domingos: R$ 110 (plateia VIP), R$ 100 (plateia), R$ 100 (balcão 1) e R$ 70 (balcão 2).
Classificação: Livre
Duração: 150 minutos (com intervalo de 15 minutos)






quinta-feira, 21 de junho de 2012

Peças gratuitas são apresentadas em São Paulo

O inverno já chegou e não é por isso que você não vai sair de casa não é? Essa estação é perfeita para desfilar por aí ainda mais chique e  bem agasalhado.

Mas se a grana tá curta ou você que gastar pouco. Pronto! já temos a solução. Pensando nisso o Janela Cultural selecionou várias peças que estão em cartaz aqui em SP totalmente gratuitas.

Tem para todos os gostos desde de musicais, comédias e até tragédias Sheakesperianas. Agora não tem mais desculpa hein, e aí vamos ao teatro?


Confira agora as peças, com entrada franca, que estão em cartaz em SP:

Avatar- Belle Époque, Paris. Este é o cenário em que se passa a trama do Musical “Avatar”. Um jovem está morrendo por amor. Ele conheceu uma linda mulher por quem se apaixonou, porem ela é casada e ama seu marido. O espetáculo é uma adaptação da Ciabatta de Teatro de um conto homônimo do francês Théophile Gautier. A direção é de  Marcos Lopes e Miro Dottori.  
Teatro Brigadeiro. Av Brig. Luis Antonio, 884,
 Tel: 3115-2637 Sáb 16h. Dom, 15h. De 02/06 Até 24/06



Coração na Bolsa-  O espetáculo conta a história de uma mulher bemarticulada que deseja matar a amante do marido. Para tanto, ela deixa a cargo dele executar o plano. O triângulo representa o dilema da sociedade contemporânea entre a banalidade dos sentimentos e a exacerbação do individualismo e dos valores materiais. De Marcus Leoni. Direção de Ruy Cortez. 

Centro Cultural Fiesp. Av. Paulista, 1313 
Tel- 3146-7405 Qui. a sáb, 20h. Dom. 19h30
Até 01/07




Lisboa (Itália)-  Performance poética em que onze atores-músicos movimentam-se em bicicletas através de cenários da cidade, circulando, caindo, dançando e pedalando em direção ao céu nesta homenagem ao grande poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Na performance, o poeta se movimenta através das ruas e praças na busca da sua amada cidade natal, Lisboa. 
Sesc Belenzinho Rua Padre Adelino, 1000
Tel- 2076-9700. Dia 24/06, dom, ás 13h.



O canto dos canários cegos- A peça conta a história da passagem do grande  cientista Charles Darwin pelo território brasileiro, e as consequências que essa visita trouxe para a sua vida e pesquisa. Foi durante essa viagem que Darwin assumiu o compromisso de lutar contra a escrevidão. 

Espaço Cultural Encena. Rua Sargento Estanislau Custódio, 130. Tel- 2867-1746
Quarta, 20h.  Até 27/06


Ohamlet - Do Estado de Homens e de Bichos-  Inspirado na tragédia Hamlet, de William Shakespeare, e na fábula Amleth, do historiador dinamarquês Saxo Grammaticus, o autor traz para a atualidade o mito do príncipe da Dinamarca. Os mortos de Elsinore convidam o povo a conhecer os bastidores de uma disputa de poder, e o jovem Hamlet contrata um grupo de teatro para encenar o assassinato.
Oficina Cultural Oswald de Andrade. 
Rua TrêsRios, 363. Tel- 3221-5558  Dom, 18h. Seg,20h Até25/06


Agora você não tem desculpa pra sair de casa, é só se programar, arrumar uma companhia e cair na rua para um roteiro bem cultural.

Aproveitem!!!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Os segredos do sucesso absoluto do Musical Tim Maia Vale tudo

   Que o Musical Tim Maia:Valeu tudo, em cartaz no teatro Procópio Ferreira, é um sucesso absoluto de crítica é de público todo mundo já sabe. Agora o Janela Cultural vai tentar explicar o motivo de tanto sucesso.



O elenco do musical Tim Maia

      No Rio de Janeiro o Musical já tinha sido por mais de 100 mil pessoas, público significativo para um musical  nacional e que não faz parte do time dos grandes de musicais da Broadway. O musical se tornou o grande fenômeno de público da temporada de 2011 do teatro musical Carioca. Em São Paulo não foi diferente, aliás foi sim, o sucesso foi ainda maior, com os ingressos para a a temporada se esgotando quase dois meses antes de acabar. Muita gente  ainda não conseguiu ver o musical por esse motivo.
     
     Um dos motivos para esse verdadeiro problema é a  falta de teatros para apresentar esse gênero. A capacidade de lugares do teatro em que ele está sendo apresentado, no caso o Procópio Ferreira, tem capacidade para "apenas" 671 lugares. O teatro deixa a desejar em vista dos outros que foram pensados especialmente para musicais como o Teatro Bradesco (1.439 lugares) ou o  Teatro Abril (1.530 luagres). 

     Problemas de lugares à parte, as sortudas 671 pessoas que assistem a cada apresentação da peça são privilegiadas com o talento de todo o elenco, o texto magnifico de Nelson Motta e a direção simples e eficaz de João Fonseca. Tim Maia o Musical é a prova de que o sucesso pode ser conquistado com cenas simples e sem nenhum efeito especial, mas apenas pelo talento do elenco.





      Estruturado em blocos temáticos, que acompanham o artista dos 12 aos 55 anos, o musical começa na infância de Sebastião Rodrigues Maia, e conta cada passo da vida do síndico do Brasil – suas primeiras participações em bandas, primeiro disco, primeiro amor, sua tremenda popularidade e a eclosão da Jovem Guarda. No espetáculo, grandes sucessos como, Vale Tudo, Do Leme ao Pontal, Cerejeira Rosa, Azul da cor do Mar, Primavera, Padre Cícero, Eu amo Você, Não quero dinheiro, Chocolate, These are the songs, Gostava Tanto de você, Sossego, Acende o Farol e Você, serão ouvidas e cantadas.




Conheça o elenco principal do Musical: 




Tiago Abravanel - É o ponto forte do musical, o ator que já está em seu sétimo musical, impressiona com a sua performance de Tim Maia, com uma ajuda da caraterização ( com direito a peruca e bronzeamento arfiticial) Tiago tem todo um trabalho de corpo e voz que faz a platéia crer que quem está ali no palco é realmente Tim Maia. O ator prova que carisma e domina a platéia com seu incrível talento.


Reiner Tenente - Além de ator e cantor, Reiner é arte educador formado em Artes Cênicas pela UniRio. No musical ele se destaca pelo personagens de Roberto Carlos e de Nelson Motta. O ator dá todo um tom de comédia aos personagens, além de ser responsável por boas gargalhadas do público. A "estrelinha" que ele tenta dar em cena é impagável.




Izabella Bicalho - A atriz e cantora que já se destacou por protagonizar Gota d' Água, também se destaca no musical. Com uma linda e potente voz, Izabella emociona a todos cantando como Elis Regina, no encontro que teve com Tim Maia. A atriz também dá vida a Adriana a secretária que Tim contrata como sua fiel escudeira e que acaba ficando ao seu lado até o dia de sua morte, cena essa, que foi feita de uma forma linda e emocionante Izabella dá um show de interpretação e emociona a todo o público presente.






Aline Wirley, Lilian Valeska, Evelyn Castro - A ex-Rouge Aline Wirley mostra que está amadurecendo no teatro, em seu quinto musical (antes já tinha feito 'O Soar da Liberdade', 'Hairspray', 'Aladdin', 'Hair') a atriz se destaca pela quantidades de falas e mostra que além de cantar bem, também pode representar. Lilian Valeska interpreta Janete a mulher que foi a grande paixão de Tim, a atriz se destaca pela sua linda voz cantando com Tim a música "Eu gostava tanto de você". Evelyn Castro Rouba a cena em vários momentos do musical. Além de cantar bem, a atriz tem um dom voltado pra comédia incrível. Dá para notar que ela se diverte muito no palco, e consequentemente acaba passando toda essa energia para a platéia.



O segredo do sucesso de Tim Maia O Musical está justamente no seu jeito simples de ser feito, no elenco, na direção e é claro no sucesso do eterno ídolo Tim Maia, que sem dúvida, foi um dos maiores cantores do Brasil. Ao assistir ao musical, o público conhece a história da vida desse grande ídolo, mas também a história de toda uma época em que surgiram vários nomes da música Nacional.

Serviço


Teatro Procópio Ferreira | Telefone 3083.4475


São Paulo - SP | Rua Augusta, 2823 - Cerqueira Cesar


Dias e horários: Quinta e Sábado às 21h. Sexta às 21h30. Domingo às 18h


Ingressos: Quintas e sextas Setor Premium: R$ 120,00 Setor I: R$ 100,00


Setor II: R$ 50,00 Sábados e Domingos


Setor Premium: R$ 150,00 Setor I: R$ 130,00 Setor II: R$ 70,00


Classificação: 14 anos


Lotação da casa: 671 lugares

Nota Oficial:

Tiago Abravanel e Danilo de Moura revezarão papel de Tim Maia em musical

A produção do musical Tim Maia – Vale Tudo e Tiago Abravanel, comunicam que o ator não deixará o elenco do musical. 

Em virtude da próxima novela de Glória Perez, Salve Jorge, que será gravada na Turquia, Tiago terá que se ausentar no período de 25 de junho até o início de agosto, e será Danilo de Moura quem substituirá Tiago nessas apresentações. 

Após essa viagem de Tiago e durante  todo período de gravação da novela, a produção do musical não terá como informar com antecedência quais apresentações serão feitas por cada ator.

O espetáculo não será interrompido e a temporada, inclusive, será prorrogada até 19 de agosto, devido ao imenso sucesso em São Paulo.

Os ingressos já estão disponíveis no site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria do teatro.

Ainda em 2012, Tim Maia, Vale Tudo voltará ao Rio de Janeiro para nova temporada.

Atenciosamente,
 A Produção e Tiago Abravanel

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Próximos musicais que o Janela Cultural vai conferir


    Tim Maia o musical, com um sucesso absoluto em São Paulo, o musical teve seus ingressos totalmente esgotados para a temporada a cerca de 2 meses. Dia 10 nós vamos conferir de perto o motivo de tanto sucesso.


    O blog vai para o Rio especialmente para ver o novo musical da dupla Charles & Botelho, O Mágico de Oz, avaliando em 9 milhões de reais o musical trás um grande e talentoso elenco e promete surpreender a todos com grandes efeitos especiais. Dia 15/06 estaremos lá, aguardem que faremos uma cobertura completa desse novo musical.