segunda-feira, 29 de abril de 2013

Renata Sorrah estreia peça premiada no Sesc Vila Mariana

"Esta Criança" ganhou 4 prêmios Shell, e fica em cartaz até 9 de junho.




     Com quatro prêmios, o espetáculo “Esta criança” foi o grande vencedor do 25º Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro. A peça ganhou em quatro das cinco categorias as quais estava concorrendo: Direção, com Marcio Abreu; Atriz, com Renata Sorrah; Cenário, com Fernando Marés; e Iluminação, para Nadja Naira. Depois de passar pelo Festival de Teatro de Curitiba a encenação chega a São Paulo, no palco do Sesc Vila Mariana, com temporada até 9 de junho.

       A peça se estrutura em dez cenas curtas e apresenta como tema único, ao mesmo tempo fragmentado em diferentes aspectos de abordagem, a relação entre pais e filhos. Constrangedoras, engraçadas, tristes e estranhas, situações de morte, nascimento, adoção, abandono e desabafo ilustram pontos cruciais e eternos na vida dos personagens sem nome, reconhecidos apenas pelas relações de parentesco que se tornam aparentes no desenvolvimento dos diálogos.


     Criada em 200, em Curitiba a Companhia Brasileira de Teatro, tem na sua trajetória a experiência de trabalho em três linhas principais: criação de dramaturgia original, tradução e montagem de autores contemporâneos inéditos e releitura de clássicos. Isso foi um dos fatores pelo qual Renata Sorrah quis se juntar a companhia e fazer um trabalho junto ao grupo.

     A atriz brilha na peça ao interpretar vários personagens que vão desde crianças problemáticas a mães que tem complexos com seus filhos, o restante do elenco também está de parabéns ao apresentarem  um trabalho de corpo e voz excepcional.

        O cenário que merecidamente ganhou um prêmio Shell, rompe a barreira do teatro italiano e parte dele 'sai' do palco, deixando  algumas das cenas bem mais perto do público. Realmente foi um trabalho muito bem feito de Fernando Marés, assim como a cenografia que também está harmoniosa.

Umas das melhores cenas da peça
    A peça acaba tocando muito as pessoas porque com certeza alguém já passou por uma situação parecida com a que é apresentada nas diversas cenas que da peça, são cenas de perdão entre mãe e filha, conversa entre filha e pai, todas trazem uma profunda discussão sobre a complexidade dos relacionamentos interpessoais.

  "Esta Criança" é um espetáculo que te faz pensar, no perdão, no relacionamento familiar e nas tantas histórias em que temos que passar na vida, sejam ela boas ou ruins. 

É com certeza uma peça imperdível. 




Serviço:

Teatro do Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana
Tel.: (11) 5080-3000
Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h
Espetáculo não recomendado para menores de 16 anos
Em cartaz até 9/6/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

Já saiu o novo trailer de Thor 2: O Mundo Sombrio, veja!

Novo trailer da continuação da saga de Thor mostrar muito mais ação que o primeiro




      Enquanto "Os Vingadores 2" não estreia (em maio de 2015) vamos nos contentando com as inúmeras continuações das sagas em que seus super heróis estão envolvidos. Essa semana estreia " O homem de ferro 3" e ainda há muito filme de super herói da Marvel até 2015 pra chegar.

 Essa semana foi divulgado o trailer de "Thor 2: O Mundo Sombrio", pelo que vimos, o filme promete muito mais ação que o primeiro, além de contar com efeitos especiais de primeira. O ator Chris Hemsworth volta à cena como o herói da trama, ao lado da heroína Natalie Portman e contra o vilão Loki (Tom Hiddleston).

A trama será passada nos Nove Mundos presentes na mitologia nórdica. A direção será de Alan Taylor (Game of Thrones), que assumiu a função após a desistência de Patty Jenkins, que abandonou o barco alegando divergências criativas.

Veja o primeiro poster de Thor 2 : O Mundo Sombrio

   

E agora será que essa continuação será melhor que a primeira? espero que sim. Bom, isso só vamos poder saber em meados de novembro, data que o filme estreia por aqui. Até lá vamos dar mais uma olhadinha no ótimo trailer que acabou de ser lançado?

Veja o trailer de Thor 2 : O Mundo Sombrio


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Marília Pêra brilha no musical Alô Dolly

A veterana atriz mostra todo seu talento em mais uma parceria com Miguel Falabella




     Não tem pra ninguém, no musical Alô Dolly, só dá ela, Marília Pêra, a atriz mostra todo seu talento, tanto para o comédia quanto para o canto, onde ela dá um show à parte. O musical é a primeira parceria com o seu amigo, Miguel Falabella, nos palcos, onde ele fez questão da participação de Marília para o papel principal.

     O musical tem direção e versão de Miguel Falabella. Nele vinte e nove atores entram em cena, acompanhados de uma orquestra com 16 integrantes. A ação do espetáculo se passa em 1890, no estado de Nova Iorque. Na trama, Dolly Levi (Marília Pêra) é uma célebre viúva casamenteira, que é contratada pelo avarento e mal-humorado comerciante de Yonkers, Horácio Vandergelder (Miguel Falabella), para lhe arranjar uma esposa na cidade grande. Dolly o apresenta a Irene Molloy (Alessandra Verney), mas inicia uma série de armações, quando decide que ela mesma conquistará o bom partido e ficará rica.

O ótimo elenco do musical
   Com belos cenários dignos de um grande musical, Alô Dolly conta ainda com belas coreografias, que tem em sua direção Fernanda Chamas, que já tem outros musicais no currículo como "A família Addams" entre outros. Os figurinos são de Fause Hanten que também tem se especializado em criar figurinos para musical, como em "O Mágico de Oz".

     O musical destaca ainda o jovem Cornélio Hackl (Frederico Reuter), funcionário de Horácio que se apaixona por Irene. Ele está sempre metido em confusões com seu fiel escudeiro Barnabé Tucker (Ubiracy Paraná do Brasil). Além de tentar garantir seu próprio casamento, Dolly também resolve ajudar Ambrósio Kemper (Thiago Machado) a namorar Ermengarda (Brenda Nadler), sobrinha de Horácio, que faz forte oposição ao romance, já que o rapaz é pobre. O elenco conta ainda com Ricardo Pêra, Ester Elias e Patrícia Bueno, além de um ensemble formado por 14 atores (sete homens e sete mulheres) e cinco bailarinos.

Marília Pêra brilha absoluta no palco


  Alô Dolly é baseado na peça “The Matchmarker – A casamenteira”, com texto de Michael Stewart e trilha de Jerry Herman, o espetáculo estreou na Broadway em 1964 arrebatando 10 Prêmios Tony, o Oscar do teatro. O sucesso fez com que ele fosse remontado três vezes na famosa avenida, além de ter versões no mundo inteiro. 

Vale muito a pena ver a versão de Falabella que o deixou com um jeitão mais brasileiro, e ainda conferir de perto o talento de uma das nossas maiores atrizes ainda vivas do teatro brasileiro: Marília Pêra.

Imperdível!!!






Serviço:
Alô, Dolly!
Teatro Bradesco
Rua Turiassu, 2.100 – Pompéia
Tel.: (11) 3670-4141
Quinta às 21h; sexta às 21h30; sábado, às 18h e às 21h30; domingo às 18h
Espetáculo não recomendado para menores de 12 anos
Em cartaz até 2/6/2013

Ficção "Oblivion" mostra belas paisagens futurísticas

2º filme de ficção estrelado por Tom Cruise mostra a Terra num futuro não muito distante




      Com belas imagens de um planeta Terra devastado, depois de uma guerra  "Oblivion", chega as telonas com a intenção de causar um certo impacto no telespectador. O filme é o segundo na linha de ficção estrelado por Tom Cruise, que antes só havia feito "Guerra do Mundos" (2005).

         Agora o astro que ainda está em plena forma volta na pele de Jack Harper que é um dos últimos residentes restantes na Terra. Ele faz parte de uma grande força tarefa para extrair os recursos vitais do nosso planeta, após décadas de guerras contra uma ameaça terrível conhecida como os "saqueadores".

       Tendo a missão quase finalizada e sempre vigiando os céus a metros de distância, sua vida é alterada radicalmente depois que ele salva uma mulher (Olga Kurylenko) em uma nave espacial que caiu. A chegada dessa mulher fará ele questionar tudo o que sabe sobre suas memórias e sua tarefa na Terra.

Tom Cruise contracena com Olga Kurylenko
    "Oblivion" conta com direção de Joseph Kosinski (o mesmo diretor de Tron- O Legado), o diretor assim como em "Tron" nos mostra belas imagens futurísticas de um Planeta Terra que foi devastado por uma guerra ficando  totalmente vazio.  O público fica brincado de adivinhar quais os famosos pontos turísticos que aparecem devastados durante  o filme. 

    O roteiro não é muito original, mas também não é um dos piores. O filme consegue prender a atenção do público, mesmo com mais de duas horas de duração, o que o deixa muito longo, algumas cenas são tão longas que chegam a ficar cansativas.

Mas se  o filme se perde na longa duração, na parte da trilha sonora ele arrasa, as músicas, principalmente nas cenas de perseguição são alucinantes, ponto positivo para o filme.

As belas paisagens de "Oblivion"


     Para os fãs de ficção cientifica o filme pode ser uma ótima escolha, pois o longa ainda faz referências a vários outros filmes do gênero, como "2001 – Uma Odisseia no Espaço"  e até "Matrix". Já para quem não gosta muito desse gênero vai achar um filme longo chato e cansativo, ou seja, se você não curte ficção, não se arrisque apenas para ver o rostinho bonito de Cruise, que ainda está com a bola toda.





quarta-feira, 17 de abril de 2013

Centro Cultural São Paulo recebe a VIII Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo



     Entre os dias 16 e 21 de abril o Centro Cultural São Paulo vai receber a 8° Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo. Promovida desde 2006 a mostra tem como prioridade reunir grupos que prezem  pela cultura de coletividade e que tenha  se estabelecido em países da América Latina. 

    O projeto é realizado pela Cooperativa Paulista de Teatro e pelo Instituto Internacional de Teatro da Unesco no Brasil. O festival também promove oficinas, exposições e encontros com artistas e diretores da área teatral.

     A abertura desta 8ª edição da Mostra estará a cargo dos equatorianos do El Muégano Teatro com seu Karaokê, uma alegoria de uma cidade-estado desenhada sob os critérios da diversão, adequação e competição selvagem. Durante a semana também poderão ser vistos os cubanos do Argos Teatro que trazem o submundo de Havana com a peça Talco – Un drama de tocador, e os peruanos do Centro de Experimentación Escénica – CEXES, descendentes do Grupo Yuyachkani, com o espetáculo Halcon de Oro- Q´orihuama.

      Entre os brasileiros o grupo Nós do Morro do Rio de Janeiro vem com Bandeira de Retalhos, que trata da resistência da comunidade do Morro do Vidigal à tentativa do governo de expulsar a população área e o Grupo de Teatro Invertido de Belo Horizonte que estará na Mostra 2013 com o recém estreado Os ancestrais, escrito e dirigido por Grace Passô.

Os atores do Nós do Morro em "Bandeira de retalhos" em cartaz sábado às 21hs


Confira a programação da Mostra:


Dia 16/4 - terça

15h
Encontro do Instituto Internacional de Teatro (ITI-UNESCO)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Espaço Missão

20h
Karaokê Orquestra Vacía (Equador/Guaiaquil)
grupo: El Muégano Teatro - texto e direção: Santiago Xavier Roldós Bucaram - elenco: Santiago Xavier Roldós Bucaram, Aída Alexandra Calderón Galvis, Marcia Fernanda, Cevallos Mata
Drama. (70min, 14 anos)
Karaoke Orquesta Vacía traz uma orquestra anacrônica, assediada por fantasmas, que saca as “sagradas notas do hino nacional, a família, a propriedade privada e o amor, num território vagamente definido”, uma cidade-estado desenhada sob os critérios da diversão, adequação e competição selvagem.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Jardel Filho (121 lugares)

Dia 17/4 - quarta

11h
A folia no terreiro de seu Mané Pacaru (Brasil/São Paulo)
grupo: Mamulengo da Folia - concepção e atuação: Danilo Cavalcante - músicos: Rafa da Rabeca, Maria Rosa, Rabiola da Pandeiro
Comédia. (50min, livre)
Seu Mané Pacaru celebra o casamento de sua filha Marieta com o vaqueiro Benedito. Para o acontecimento, uma grande festa será realizada. Eis, no entanto, que um conflito surge: o “coisa ruim”, o “fut” – como é chamado o diabo – invade a festa, impedindo o casamento e obrigando Marieta a casar-se com ele.
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Jardim Eurico Prado Lopes (rampa de acesso ao Metrô)

14h
Demonstração de trabalho do El Muégano e do Mamulengo Folia (Equador/Guaiaquil e Brasil/São Paulo)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa

21h
Coraje II (Porto Rico/San Juan)
grupo: Cia. Taller de Otra Cosa - concepção e atuação: Tereza Hernandez
Drama. (60min, 16 anos)
Coraje II explora o tema da violência urbana em um país sem uma guerra declarada, mas seus cidadãos vivem submersos na paranoia gerada pela indústria da segurança que produz uma cultura que encobre a memória reprimida de uma nação militarizada envolvida em múltiplas guerras.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Espaço Cênico Ademar Guerra (150 lugares)

21h
Flor de Macambira (Brasil/João Pessoa)
grupo: Coletivo Teatral Ser Tão Teatro - direção: Christina Streva - elenco: Gladson Galego, Isadora Feitosa, Cida Costa, Rafael Guedes, Thardelly Lima, Zé Guilherme, Pollyanna Barros
Comédia. (80min, 12 anos)
A peça é uma festa popular com música, comicidade e cor que conta a história da jovem Catirina, “a mais bela flor da Fazenda Macambira”, que, para salvar a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do cotidiano brasileiro, como o Coronel sanguinário, o padre mercantilista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador, são trazidos para o palco nesta trama do sertão brasileiro.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Adoniran Barbosa (622 lugares)


Dia 18/4 - quinta

14h
Demonstração de trabalho da Cia Taller e Coletivo SerTão Teatro (Porto Rico/San Juan e Brasil/João Pessoa)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa


21h
Os ancestrais (Brasil/Belo Horizonte)
grupo: Teatro Invertido - texto e direção: Grace Passô - elenco: Dimitrius Possidônio, Kelly Crifer, Janaína Morse, Leonardo Lessa e Rita Maia - boneco: Eduardo Félix/Pigmalião
Drama. (80min, 16 anos)
A montagem parte de uma situação fantástica para abordar temas como os laços familiares e a noção de propriedade da terra no Brasil. Sob a perspectiva da afetividade, a história trata das contradições dos relacionamentos, dos desejos que permeiam essa convivência. Sob a perspectiva social, reflete o fato de que no Brasil ainda não há uma política justa no que diz respeito à propriedade da terra, o fato de que a noção desse direito é resultado da história de um País colonizado, invadido e desigual.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Espaço Cênico Ademar Guerra (150 lugares)

21h
Halcon de oro – Q’Orihuama (Peru/Lima)
grupo: Centro de Experimentación Escénica – CEXES - direção: Ana Correa - elenco: Rodolfo Rodríguez e Alfredo Alarcón
Drama. (70min, 14 anos)
Levando a ação cênica para as fronteiras entre teatro, dança e pantomima, o grupo peruano se nutre de tudo o que possa estimular os sentidos e gerar sensações no espectador. Rodolfo Rodríguez e Alfredo Alarcón apresentam a história de um ex-combatente, recluso no manicômio em tempos sombrios. Sua relação com um sacerdote andino o levará, no entanto, a caminho de novas provações, a fim se curar.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Jardel Filho (221 lugares)


Dia 19/4 - sexta


14h
Demonstração de trabalho do Teatro Invertido e do CEXES(Brasil/Belo Horizonte e Peru/Lima)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa

21h
Cara de cuero (Chile/Santiago)
grupo: Compañía Teatro Rabia - texto: Helmut Krausser - direção e técnica: Rodrigo Molina Meza - elenco: Mirta Traslaviña Acosta e Herman Heyne
Drama. (60min, 16 anos)
No texto do alemão Helmut Krausser, baseado em histórias reais, em 1987, a polícia de Munique matou a tiros, e por engano, Werner Bloy, a quem Krausser dedica sua obra. Cara de Cuero é uma reflexão sobre a violência, o Estado, o papel da polícia na sociedade atual, utilizando como referência o personagem homônimo do filme The Texas Chainsaw Massacre (1974), de Tobe Hooper. A peça leva o espectador noite adentro, acompanhado por Cara de Cuero e sua amiga-amante. Ambos se convertem no centro de um equivocado cerco policial, do qual a saída somente será conhecida ao amanhecer.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Espaço Cênico Ademar Guerra (200 lugares)

21h
Alonso y Aguirre ¡perdidos en el Inframundo! (Argentina/Buenos Aires)
grupo: Compañía Nacional de Fósforos
(60 min, 12 anos)
A peça decorre sob o tempo histórico de Carlos V, mandatário do enorme império romano-germânico, no século dezesseis. Nessa época têm início as explorações de Alonso e Aguirre, “dois heróis formidáveis ou dois imbecis”, responsáveis por lançar um novo olhar – às vezes absurdo – sobre a conquista da América, também passada pelo crivo hollywoodiano. Estreado em Lima, em 2010, o espetáculo é uma incursão nos pântanos da História, da identidade e da memória que retorna sempre para enredar-se sobre si mesma.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Jardel Filho (221 lugares)

Dia 20/4 - sábado

14h
Demonstração de trabalho do Compañía Teatro Rabia e Compañía Nacional de Fósforos (Chile/Santiago e Argentina)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa

21h
Talco - un drama de tocador (Cuba/Havana)
grupo: Argos Teatro - texto: Abel González Melo - direção: Carlos Celdrán - elenco: Waldo Franco, José Luis Hidalgo, Alexander Díaz, Rachel Pastor
Drama. (75min, 16 anos)
A peça é vencedora do Primeiro Prêmio Cubano-Alemão de Peças Teatrais 2009. Em um velho cinema de Havana, os personagens Javi, Mashenka, Zuleydi e Álvaro se encontram para recriar um universo fechado, de relações marcadas pela marginalidade e por interesses diversos. Um submundo de violência que jaz, muitas vezes, oculto, mas presente na realidade atual.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Espaço Cênico Ademar Guerra (200 lugares)


21h
Bandeira de retalhos (Brasil/Rio de Janeiro)
grupo: Nós do Morro - texto: Sérgio Ricardo - direção: Guti Fraga e Fátima Domingues - Luiz Paulo Correa e Castro - elenco: Alexandre Cipriano, Alexis Abraham, Cida Costa, Cláudio Tozer, Danilo Batista, Edson Oliveira, Flavio Mariano, Francisca Damião, Jackie Brown, João Gurgel, Kizi Vaz, Lorena Baesso, Luiz Henrique Delfino, Luzinete Barbosa, Marcelo Mello, Maga Cavalcante, Marília Coelho, Priscilla Marinho, Renan Monteiro, Rosangela Gonçalves, Sandro Matos
Drama. (80min, 14 anos)
A peça ficciona um episódio histórico de 1977, quando o governo tentou expulsar parte dos moradores do Vidigal. Eles resistiram e, com o apoio da população, de setores da igreja católica e da imprensa, mudaram a demografia do Rio de Janeiro. Originalmente este é um roteiro cinematográfico, escrito em 1979, e o texto é inspirado na própria experiência do autor, que se mudou para o Vidigal em meados daquela década.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Jardel Filho (221 lugares)

Dia 21/4 - domingo


14h
Demonstração de trabalho do Argos Teatro e do Nós do Morro (Cuba/Havana e Brasil/Rio de Janeiro)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa

18h
Salmo 91
grupo: ATeliê VoadOR Companhia de Teatro (Brasil/Salvador) - texto: Dib Carneiro Neto - direção: Djalma Thürler - elenco: Fábio Vidal, Rafael Medrado, Duda Woyda, Lucas Lacerda, Lúcio Tranchesi
Drama. (120min, 16 anos)
Segunda montagem brasileira do texto do dramaturgo Dib Carneiro Neto, que venceu o Prêmio Shell 2008, Salmo 91 conta a história de dez detentos sob o pano de fundo do massacre no presídio Carandiru, onde 111 presos foram mortos pela polícia militar, em 1992. A peça não é um relato realista do massacre e foca na perspectiva do preso sobre a vida marginal.
Entrada franca - retirada de apenas dois ingressos por pessoa, na bilheteria, a partir das 16h do dia do espetáculo
Sala Jardel Filho (221 lugares)


20h (imediatamente após o espetáculo)
Demonstração de trabalho do ATeliê VoadOR Companhia de Teatro (Brasil/Salvador)
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Sala Adoniran Barbosa


Mais informações no CCSP:
Rua Vergueiro 1000 - CEP 01504-000 tel 3397 4002 - Paraíso São Paulo - SP
ccsp@prefeitura.sp.gov.br

Jack: O caçador de gigantes aposta no público teen

Filme tem ótimas cenas de ação, mas as falhas no roteiro acabam limitando o longa.




     Na onda de fazer filmes baseado nos contos de fadas, "Jack: o caçador de gigantes", chega para fazer companhia a outras produções como: "João e Maria – Caçadores de Bruxas", "Branca de Neve e o Caçador" e "A Garota da Capa Vermelha". Todos esses filmes tem em comum transformar os antigos contos de fadas em verdadeiras formulas lucrativas para Hollywood.

     Dessa vez o filme tem uma 'pegada' mais teen e foca nesse público que esta cada vez mais exigente. Para fisgar esse público tudo no filme acontece de forma muito rápida, para que, em nenhum momento a atenção acabe sendo desviada, tarefa que na prática não é tão fácil assim.
   
O líder dos gigantes, tem duas cabeças

      O filme conta a velha história de João e o pé de feijão, um camponês muito pobre, Jack (Nicholas Hoult) e a rica  princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson) cresceram ouvindo histórias sobre os gigantes, seres sedentos por sangue que vivem entre o céu e a terra. Após invadirem os reinos humanos há milhares de anos, as criaturas foram vencidas por um rei em posse de um artefato criado a partir do coração de um dos monstros. Após a vitória, o monarca mandou cortar o enorme pé de feijão que ligava os dois mundos. Mas a famosa lenda vira pesadelo quando Jack troca o cavalo de seu tio por feijões mágicos e, inadvertidamente, recria a ligação entre os mundos, colocando a princesa em perigo. E aí começa toda a aventura do filme.

    Com cenários lindos e bem criados o filme peca ao mostrar personagens caricatos demais e ainda pior, muitos com roupas e até penteados modernos demais para a época, como o fiel  escudeiro da jovem princesa, Elmont personagem de Ewan McGregor, o ator usa um corte de cabelo pra lá de moderninho, isso acaba desviando a atenção da cena. 


Ewan McGregor (a esquerda) e seu cabelo 'moderninho'
    Assisti-lo em 3D é dinheiro jogado fora, pois são pouquíssimas cenas em que esse efeito aparece, uma pena pois tinha tudo para ser um ótimo filme em 3D.  Mesmo com pequenos problemas o filme não é ruim, tem boas cenas de ação,  um bom ritmo e o jovem casal de protagonista tem carisma, fato que acaba fisgando o público alvo: Os adolescentes.

O valente Jack

A princesa Isabelle

Veja aqui o trailer do filme:









segunda-feira, 15 de abril de 2013

Musicial "Lampião e Lancelote" é encenado de graça no SESI da Paulista

Com músicas do cantor Zeca Baleiro, musical mistura o cangaço com a corte do rei Arthur.





    O que se esperar de uma peça onde a cultura do cordel se mistura a toda a história da Corte do Rei Arthur. Essa incrível trama pode ser vista do SESI da Avenida Paulista, é lá que está sendo encenada a peça "Lampião e Lancelote".

     A peça é uma fábula, adaptada de um livro muito conhecido nas escolas, "Lampião e Lancelote" de Fernando Vilela. A diretora Débora Dubois mantém toda a rima e as prosas que o livro trás. A direção musical fica por conta do cantor Zeca Baleiro que também compôs a maioria das músicas apresentadas no musical.

      A trama começa contando a cruel armadilha em que Lancelote caiu feito pela feiticeira Morgana, que  depois de uma desilusão amorosa, decide castiga-lo mandando para um lugar muito distante, no caso, o sertão. E é lá, onde uma figura muito importante para a cultura brasileira vive e reina, “Lampião” . O Clímax acontece na hora que os dois entrem em conflito e Lampião acaba chamando seu grupo e Lancelote os cavaleiros Medievais.

Cássio Scapin (centro) bilha na peça como o narrador

     Com uma bela cenografia  e figurinos caprichados a peça arrebata só com o visual, que preserva todo o ar do sertão e da cultura da literatura de cordel. No elenco os destaques vão para Cássio Scapin que brilha ao interpretar o narrador da peça, sua atuação é segura e eficaz e faz com que o público embarque junto com ele nessa incrível aventura. Leonardo Miggiorin que, em mais um musical, mostra que está se aperfeiçoando ainda mais, faz um Lancelote guerreiro com um trabalho corporal muito bom. A atriz Luciana Carnieli  encanta a todos no papel de Maria Bonita, e ainda com sua linda voz. Já Daniel Infantini, mostra um Lampíão incrível com um trabalho de corpo e voz excepcionais. 

O belo cenário da peça
     A direção musical de Zeca Baleiro, que depois do  ótimo infantil "Quem tem medo do curupira", agora se aventura nesse espetáculo adulto. Seu trabalho funciona muito bem, e as músicas compostas pelo cantor são um show a parte. O espetáculo exalta  a nossa cultura brasileira e a literatura de cordel, que hoje em dia, acabou sendo esquecida pela sociedade.





Elenco:
Cássio Scapin - Narrador
Daniel Infantini - Lampião
Leonardo Miggiorin - Lancelote
Luciana Carnieli - Maria Bonita
Vanessa Prieto - Morgana
Ale Pessôa e Tarita de Souza - Bando de Lampião
Músicos - Ana Rodrigues e Bruno Menegatti

Livre adaptação de Braulio Tavares do livro
“Lampião & Lancelote”, de Fernando Vilela

Música Original: Zeca Baleiro
Direção e Concepção: Debora Dubois
Assistente de Direção: Márcio Macena
Cenário: Duda Arruk
Figurinos: Márcio Vinicius
Pesquisa e Arte Gráfica:Fernando Vilela
Iluminação: Debora Dubois
Fotografia: João Caldas
Preparação vocal: Tarita de Souza
Preparação corporal e coreografias: Roberto Alencar
Vídeo: Filmes Para Bailar
Direção Musical: Zeca Baleiro
Produção Musical: Fernando Nunes

TEMPORADA:
14 DE MARÇO A 30 DE JUNHO | quinta a sábado, às 21h; domingos, às 20h
LOCAL: Teatro do SESI-SP | Av. Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp) Capacidade: 456 lugares
Quintas e sextas - Entrada Gratuita Sábados e domingos - R$ 10 R$ 5 (meia)



Filme de terror "Mama" garante bons sustos

Filme teve produção de Guillermo Del Toro, indicado ao Oscar por "O Labirinto do Fauno".

    Para quem já estava cansado de ver um filme de terror e não levar susto nenhum -como nos últimos lançados- ( "Atividade paranormal 4", "A possessão", "A casa silenciosa", entre outros)- "Mama", novo filme de terror com produção de Guillermo Del Toro, cumpre bem o seu papel: dar bons sustos.

     O filme começa mostrando um pai, transtornado, que mata a mulher e sequestra as duas filhas pequenas. Ele as leva para uma cabana no meio da floresta, onde pretende matá-las e depois cometer suicídio. No entanto, um misterioso ser aparece e o mata, salvando as garotas. 

      Desaparecidas por cinco anos, as meninas são encontradas e passam a ser criadas pelo tio, Lucas, interpretado por Nikolaj Coster-Waudau, de Game Of Thrones. Jessica Chastain (indicada ao Oscar este ano por A Hora Mais Escura)é Annabel, uma integrante de banda de rock que leva uma vida tranquila e sem muitas preocupações com seu namorado Lucas. Ela nao leva jeito para vida de casada tradicional e em sua primeira cena no filme, agradece por não estar grávida. Tudo muda quando as sobrinhas de seu parceiro, passam a viver com eles em uma nova casa.
  
As assustadoras crianças de "Mama"

    Criadas em uma cabana na floresta e alimentadas apenas por cerejas, as meninas Victoria e Lilly tem um comportamento arisco, quase selvagem. Elas não falam, andam de quatro e tem dificuldade de se relacionar com outras pessoas. Elas passaram cinco anos sendo criadas por uma entidade que chamam de Mama. Tudo isso desperta o interesse do psiquiatra Dr. Dreyfuss (Daniel Kash), que passa a estudá-las. 



     Mas, o que parece ser apenas um traço psicótico causado pelo isolamento se mostra bastante real quando Mama ataca Lucas e o coloca inconsciente no hospital. Agora, Annabel precisará lidar sozinha com as duas garotas, o ser maligno e com sua própria capacidade materna. 


Mama é  a responsável pelos sustos no filme


    "Mama" foi adaptado de um curta feito pelo próprio diretor e teve produção de Guillermo Del Toro, nome respeitado em Hollywood pela criatividade em criar monstros e universos de fantasia dark, como visto em O Labirinto do Fauno, indicado ao Oscar. Com um orçamento de apenas US$ 15 milhões, o filme tornou-se fenômeno de bilheteria nos EUA, com US$ 123 milhões arrecadados desde a estreia no final de janeiro. 

O elenco do filme na pré- estréia

Para quem é fã de filme de terror pode apostar que vai levar muitos sustos, o filme é uma opção perfeita para quem curte esse gênero.

Veja o trailer do filme:








G.I. Joe: Retaliação aposta em mais ação e fica mais "sério"

Em sua nova sequência filme explora muito mais a cenas de ação e deixa um pouco a comédia de lado.




     Se no primeiro filme da franquia "G. I. Joe" o ator Marlon Wayans ("As branquelas", "Inatividade Paranormal"), era o responsável pelos momentos mais engraçados do filme, na continuação, "G.I. Joe: Retaliação", seu personagem nem existe mais. Essa é a 'pegada' do filme, apostar em mais ação e menos na comédia, deixando o longa com um ar mais sério.

   Outro personagem que morre logo no começo do filme é Duke, vivido por  Channing Tatum que morre depois de um ataque ao grupo dos cobras. No primeiro momento fica até aquela dúvida, será que ele morreu mesmo ou vai voltar a qualquer momento do filme, mas isso não acontece.

Duke,(Channing Tatum) morre logo nas primeiras cenas

Com saída de Channig Tatum do elenco, quem brilha agora são  Dwayne Johnson (“Velozes e Furiosos 5″) e Bruce Willis (“Duro de Matar”), eles ficam com os papeis de grandes mocinhos do longa. O filme também ganha personagens novos como: a francesa Elodie Yung (de “Distrito 13″) e a invocada Adrianne Palicki (“Legião”). As duas se juntam a equipe dos G.I. Joes e vão defender o mundo de um vilão muito poderoso.



     No filme, os Joes lutam contra Zartan (Arnold Vosloo), que tem uma tecnologia capaz de transformar sua face de modo que ele tenha as feições que quiser. Desta vez, ele sequestra o presidente dos EUA (Jonathan Pryce), tomando o seu lugar sem que ninguém desconfie. Seu plano é acabar com o esquadrão e dominar o mundo.

      Depois de uma emboscada, quando praticamente toda a equipe morre , os três sobreviventes se passam por mortos. Eles são Roadblock (Dwayne Johnson), Jaye (Adrianne Palicki) e Flint (D.J. Cotrona). Para lutar contra o inimigo e defender a pátria, o trio procura o General Joe Colton (Bruce Willis), idealizador dos G. I. Joes.

A incrível batalha nas montanhas
     As cenas de ação do filme  são bem feitas e eletrizantes, com destaque para a batalha do ninja preto Snake Eyes nos altos de uma montanha gelada. A cena envolve uma fuga no monastério/casa de cura mais mal localizada do planeta, onde  os ninjas lutam praticamente na. O elenco luta apenas presos por cordas que são presas nas montanhas, a cena foi muito bem feita e com a tecnologia do 3D, fica melhor ainda. 


G.I. Joe; Retaliacão é um ótimo filme de ação que combina cenas eletrizantes de lutas a uma boa história, e é a aposta prefeita para quem procura um bom filme de ação.

Confira agora o trailer do filme:





quinta-feira, 11 de abril de 2013

Divulgado o trailer de Elysium o primeiro filme de Wagner Moura em Hollywood

Em seu primeiro papel em Hollywood, ator ainda indicou Alice Braga para o elenco do filme.



      Em seu primeiro filme em Hollywood, o Brasileiro Wagner Moura aparece no trailer falando em inglês e contracenando com atores famosos norte-americanos.  A  Brasileira Alice Braga também está no elenco no papel de uma enfermeira, e foi indicada pelo próprio Wagner que conta que  o diretor precisava de uma latina para o elenco, e Wagner lembrou da colega que virou sua grande amiga no set de filmagem.


      Jodie Foster e Matt Damon protagonizam a produção que é escrita e dirigida pelo cineasta sul-africano Neil Blomkamp, de Distrito 9. A trama se passa no ano de 2.159, época em que os ricos habitam uma estação espacial sem guerra e doenças, chamada Elysium, enquanto o resto da população vive na Terra, que está destruída.

Com estreia prevista para agosto nos Estados Unidos, a produção deve chegar às telas brasileiras em setembro.
Wagner Moura contracena com Matt Damon



Veja agora o trailer de Elysium:

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Com um ótimo elenco peça "O desaparecimento do Elefante" garante boas risadas

Depois de temporada no Rio, peça chega a São Paulo e está em cartaz no Sesc Pinheiros até 05 de Maio.



    O que se pode esperar de uma peça onde estão no elenco Caco Ciocler, Maria Luiza Mendonça, Kiko Mascarenhas e Marjorie Estiano? Sucesso é claro. Ainda no elenco estão Fernanda de Freitas, André Frateschi, Clarissa Kiste, Rafael Primot e o jovem Rodrigo Costa. 

     A peça é baseada a partir de cinco contos do romancista japonês Haruki Murakami (1949) escritos ao longo da década de 80. a direção brilhante é de Monique Gardenberg e Michele Matalon. Os cenários são de Daniela Thomas e Camila Shmidt. O autor Haruli Murakami é um dos principais nomes da literatura mundial contemporânea, Haruki, é um dos mais celebrados autores japoneses de todos os tempos.

O elenco estrelar de "O desaparecimento do elefante"
    Cada conto é apresentado de uma forma separada e com atores diferentes, destaque para Marjorie Estiano que já no primeiro conto aparece totalmente nua, em baixo de uma luz vermelha, no qual faz uma mulher da voz muito sexy, Caco Ciocler que faz um marido que procura pelo gato de sua mulher brava e mandona, vivida por Maria Luisa Mendonça, nessa procura eles ainda encontra uma adolescente muto estranha interpretada por Fernanda de Freitas, todo o elenco brilha e tem seu espaço na peça.

 Kiko Mascarenhas apresenta o segundo conto, um monólogo em que até mesmo o público fica com vergonha do personagem do ator, graças ao maravilhoso trabalho de kiko, que está cada vez melhor, não só no cinema e na TV, mas também no teatro.

A peça celebra o teatro do absurdo, e através de uma leve comédia faz não só o publico rir, mas também refletir, por meio das metáforas que são apresentadas, sobre a solidão, as relações humanas, e a forma de como podemos gostar de uma pessoa.




A peça fica em cartaz até o dia 05 de Maio no Sesc Pinheiros.



Ficha técnica:

Contos de Haruki Murakami
Adaptação: Monique Gardenberg
Direção: Monique Gardenberg e Michele Matalon

Com: André Frateschi, Caco Ciocler, Clarissa Kiste, Fernanda de Freitas, Kiko Mascarenhas, Maria Luisa Mendonça, Marjorie Estiano, Rafael Primot e Rodrigo Costa.
Participação Especial: Felipe Abib
Participação Virtual: Jiddu Pinheiro

Cenografia: Daniela Thomas
Figurinos: Claudia Kopke
Iluminação: Maneco Quinderé
Visagismo: Juliana Mendes
Preparação de Movimento: Marcia Rubin
Fotos: André Gardenberg
Imagens e Projeções: Henrique Martins e Frederico Machuca
Assistente de direção: Isabel NessimianProdução executiva: Gabriel Bortolini
Produção: Bianca de Felippes / Gávea Filmes















Filme "A hospedeira" se perde no roteiro e confunde o público

Novo filme da autora de "Crepúsculo",  Stephenie Meyer, não emplaca e acaba não agradando o público



    Não é fácil emplacar um grande sucesso, mesmo para quem já fez um enorme sucesso no passado. Esse é o caso da autora Stephenie Meyer, depois de ser reconhecida mundialmente com a Saga Crepúsculo  a autora tenta agora emplacar mais um sucesso de um de seus livros " A hospedeira", mas diferente do livro, o filme não está fazendo  o mesmo sucesso.
 A autora Stephenie Meyer

     O filme conta a história de Melanie (Saoirse Ronan)  que é uma das poucas humanas que conseguiram sobreviver à invasão dos extraterrestres, que invadiram nosso planeta, tomando de conta dos corpos das pessoas.  Melanie Vive fugindo com o seu irmão mais novo, Jamie (Chandler Canterbury), e com o seu namorado, Jared (Max Irons). Porém, certo dia ela é descoberta, e tem o seu corpo invadido por uma alienígena. Só que Melanie consegue reagir a invasão, e vai buscar uma forma de voltar para a sua família.

    A partir daí o filme começa a se perder no roteiro e confunde o público, pois Melanie ainda vive dentro do corpo habitado agora por Peregrina, a alienígena que passa a viver em seu corpo. Ela a convence de lutar a seu favor e procurar os outros humanos que estão fugindo da nova raça de ETS.


    Como se não bastasse o roteiro fraco e confuso a autora, que também assina o roteiro, tenta nós fazer relembrar outro triângulo amoroso, Bella, Jacob e Edward, porém dessa vez torna-se um quadrado amoroso, pois a alienígena Peregrina acaba se apaixonando por outro homem, enquanto Melanie que ainda vive em seu corpo ama seu antigo namorado, agora imagine as duas falando ao mesmo tempo e tendo que beijar esses caras, fica realmente muito confuso.


     O filme também sofre com a ausência de um grande vilão, nesse caso vilã. Durante a maior parte do filme Melanie é perseguida pela buscadora ( Diane Kruger) que todos pensam ser a grande vilã, mas a personagem vira boazinha pouco antes do final do filme, fato que acaba decepcionando mais ainda quem esperava por cenas de perseguição e ação.

A buscadora que prometia ser a grande vilã do filme, decepciona
   Mesmo com o fracasso nas bilheterias a autora dos livros Stephenie Meyer já anunciou haverá uma continuação e que provavelmente se tornará uma trilogia. Será que ela deveria realmente insistir no erro ou partir para uma saga nova?
















Peça "A marca da água" ganha Prêmio Shell de melhor autor



    Das três indicações ao Prêmio Shell de teatro ( Melhor atriz Patrícia Selonk, melhor autor, e melhor cenário) a peça "A marca da água" da Armazém Companhia de Teatro,  ganhou o prêmio de melhor autor, mérito de  Maurício Arruda Mendonça e Paulo Moares.  

     "A marca da água" é o 25° espetáculo da   Armazém Companhia de Teatro, e gira em torno de Laura, uma mulher que sofre um acidente na infância, mas cujas sequelas só se radicalizam quando adulta. A companhia faz o público entrar dentro das memorias da pequena Laura que depois de uma forte dor de cabeça, começa a rever toda suas vida, desde da infância até a fase de casada, mas as fortes dores de cabeça não a deixam raciocinar direito, o que a leva para um mundo que fica preso no seu subconsciente.


    O cenário da peça conta com uma piscina de três mil litros é colocada  milimetricamente no centro do palco,     apesar das várias cenas em que os atores mergulham na água ou caem, nenhuma gosta de água cai no publico, um trabalho de muita dedicação e pesquisa que merecia ter levado também o prêmio de melhor cenário.

     A peça fala da fragilidade das relações humanas, por meio das lembranças de Laura, o público pode ver como foi sua sofrida infância, seu medos e aflições e sua relação conturbada com a família, fato que piorou ainda mais depois do acidente em que ela bate a cabeça. 

A atriz Patrícia Selonk que foi indicada ao Prêmio Shell pela sua performance
     Sob a direção de Paulo de Moraes, o elenco é formado por Patrícia Selonk, Ricardo Martins, Marcos Martins, Marcelo Guerra e Lisa E. Fávero. A direção musical é de Ricco Viana e a assinatura do videografismo é dos irmãos Rico e Renato Vilarouca. Completam a ficha técnica Rita Murtinho com os figurinos e Maneco Quinderé com a iluminação.