segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Fúria de Titãs 2" mostra mais do mesmo

    
    Há casos de filmes que passam tão despercebidos que nem vale a pena ter uma continuação, mas como hoje em dia o que conta são as grandes bilheterias, e não a qualidade do filme, os estúdios cinematográficos estão de olho é na grana dessas continuações, é o caso de "Fúria de Titãs 2"
     
     O filme aproveita o sucesso de bilheteria do fraco remake de 2010 e tenta melhorar os pontos críticos daquele, que tinha um roteiro frágil, deuses raivosos sem nenhum aprofundamento e um 3D que fazia vergonha em sua maior parte. A continuação conseguiu melhorar apenas, na questão tecnológica, o roteiro continua fraco, as cenas de ação rápidas de mais e grandes atores perdidos em seus personagens.
    


     O longa nos mostra Perseu (Sam Worthington) dez anos após a morte do Kraken, vivendo uma vida pacata de pescador ao lado de seu filho, Helius (John Bell). Essa existência tranquila é ameaçada quando Hades (Ralph Fiennes) e Ares (Edgar Ramirez) fazem uma aliança com o titã aprisionado Cronos para que este escape do Tártaro, derrube um enfraquecido Zeus (Liam Neeson) e destrua o mundo. Cabe então a Perseu sair do exílio e salvar seu pai, ao lado da Rainha Andrômeda (Rosamund Pike) e do também semi-deus Agenor (Toby Kebell), filho mortal de Poseidon. 

      Os efeitos especiais são fantásticos, especialmente os que envolvem a criação de Cronos e seus ataques, extremamente realistas e ameaçadores, ficando claro que a equipe de artistas digitais sabia o que estava a fazer. A atuação do elenco é de mediana para ruim, em especial a do garoto que faz o filho de Perseu, sua atuação é tão ruim que chega a ser irritante. Parece que os atores nem tentam impressionar com os personagens, e ainda são prejudicados pelos diálogos fracos.

Fúria de Titãs 2 consegue evoluir pouca coisa em relação ao primeiro filme, apresentando os mesmos defeitos e poucas virtudes.






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