segunda-feira, 18 de março de 2013

Clássico Édipo Rei é encenado no Sesc Belenzinho

Com um belo cenário e figurinos impecáveis, peça retrata a clássica tragédia de Sófocles.




    Uma das tragédias mais famosas do teatro "Édipo Rei" está em cartaz na sala de espetáculos 2 do Sesc Belenzinho.  Na trama, o pequeno Édipo é abandonado pelo pai, o rei Laio, depois que um oráculo profetiza que seu herdeiro o mataria. Tempos depois, o bebê, agora crescido, retorna a Tebas, onde consegue a mão da bela Jocasta, a rainha, sem saber que na verdade trata-se de sua mãe.

      No elenco um destaque para Gustavo Gasparani que interpreta Édipo. Já Jocasta, a grande paixão do personagem, é vivida por Eliane Giardini, atriz reconhecida na televisão por papéis como a Muricy de Avenida Brasil (2012) e a inesquecível Nazira de O Clone(2001). Destaque também para os veteranos Rogério Froés, ator com mais de 52 anos de carreira, e Pietro Mário, o eterno Capitão Furacão que fazia a alegria das crianças nos primeiros anos da Tv Globo. A nova montagem de Édipo Rei não foge do estilo trágico do texto original, mas faz algumas adaptações para tornar o enredo mais acessível, com uma pegada pop que o aproxima dos dias atuais.






                 Gustavo Gasparani interpreta Édipo. Já Jocasta, é vivida por Eliane Giardini,



     O formato de arena criado pelo  diretor Eduardo Wotzik valoriza a encenação e deixa o público mais próximo do elenco, que em algumas cenas interage com o público que automaticamente se torna cidadãos de Tebas. A forma de arena também remete as encenações que eram feitas na antiga Grécia nas origens do teatro.
   
      Édipo Rei foi escrita por  Sófocles  por volta de 427 a.C. e até hoje e umas das tragédias mais clássicas e encenadas do teatro. A peça é considerada por muitos dramaturgos como uma das mais importantes do teatro mundial, por isso quando há uma montagem é sempre esperada com muita expectativa.



    Na adaptação de Eduardo Wotzik e Fernanda Schnoor diferente da obra de Sófocles Édipo é perdoado pelos cidadãos de Tebas e passa a morar no castelo do reino, já no livro ele termina vagando sozinho no deserto, mas essas adaptações não interferem na montagem que retrata as sensações humanas com uma linguagem mais moderna e ao mesmo tempo acessível que auxiliam no seu entendimento. 

A peça fica em cartaz até 31 de março no Sesc Belenzinho.


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