domingo, 22 de agosto de 2010

O bem amado, grita muito e não diz nada


O bem amado tinha tudo para ser uma grande comédia, tinha uma boa história a ser contada, um ótimo elenco (Marco Nanini, Andréia Beltrão, Drica Moraes, Zezé Polessa, Matheus Nachtergaele, Zé Wilker) e um bom diretor (Guel Arraes) que já nos convenceu em outros trabalhos, como “O auto da compadecida” sucesso de 1999.

Mas em seu novo filme, Guel, não consegui nos convencer, o filme todo é de um enorme e desnecessário exagero, desde a atuação do elenco ao figurino, tudo soa com um ar artificial, perde-se a naturalidade.

O filme é baseado no antigo sucesso da TV de 1973, que por sua vez foi baseado na peça de Dias Gomes. Na trama Odorico, prefeito de Sucupira, tem a difícil missão de inaugurar um cemitério na cidade, mas para seu desespero ninguém morre em Sucupira. A obra, que nunca é inaugurada, vira alvo de criticas da oposição que quer tirar Odorico do poder a qualquer custo.


O bem amado pode ser facilmente visto em DVD, em casa com a família, mas quando for assistir, por favor, diminua o volume da TV porque eles gritam tanto que é capaz da pessoas saírem com uma forte dor nos ouvidos.

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